terça-feira, 19 de maio de 2009

Economia Politica: Revolução Industrial e Smith

A economia política nsce com este nome no final do séc XIX, para um estado que buscavacompreender a produção, locação e distribuição das riquezas. Queria-sedar base aos soberanos para que esses pudessem organizar o estado. Ex: Moeda de Troca (centralização Política/Estado Moderno).

As teorias criadas norteiam até hoje a economia das realções estipuladas.

Revolução Industrial

Fisiocratas- Escola Francesa que defendia que o valo vinha da terra. Não deram conta de responder as perguntas de forma adequada.

Adam Smith- Filósofo importante, obra influenciada pela visão que ele tinha a reseito de moral.Diz que o que gera riqueza é o trabalho e defende a divisão do trabalho.

David Ricardo- Muito rico, judeu, se tornou um dos operadores da bolsa de Londres. Foi para o campo e teorizou suas ideias. Dizia para você produzir o que produz de melhor, para se especializar (teoria das vantages comparativas)

Thomas Malthus- Era amigo de David Ricardo. Teoria dos Alimentos (os alimentos crescem em PA enquanto a população em PG). Pastor ortodoxo.

Lei de Say- Toda oferta gera sua própria demanda.

Marx- Era contrário aos outros, criticava seus antecedenes.

Revolução Industrial - Ciência Econômica

O Iluminismo burguês em versão inglesa do século XVIII, conformando o liberalismo clássico. O Estado sob comando burguês deveri contribuir para liberação da sociedade da antiga ordem (O antigo regime). A economia política nasce com a preocupação central de compreender o mecanismo de funcionamento desta nova ordem e descendê-la enquanto forma social superior às sociedades pretéritas. No plano científico: a partir da explicação da nova forma de produção material e do papel do capital. No plano ético: buscando demonstrar que a nova sociedade conduziria a humanidade à felicidade universal o que tinha como referencial a concepção do utilitarismo clássico e os ideais burgueses de igualdade da Revolução Francesa.Os fundadores da economia foram os ingleses. Smith defendia a mínima intervenção do Estado na Economia. Para ele, se as pessoas conseguissem alcançar as coisas que as satisfazem, elas seriam felizes e assim todos maximizariam sua utilidade

Smith buscou demonstrar que:

a)Esta nova forma de produzir levaria a produção de riqueza a um limite extremo libertando o homem da opressão imposta pelas barreiras morais.

b)Esta nova foma de produção requeria uma forma específica de regulação.

-O Mercantilismo

Era um sistema de medidas econômicas adotadas pelos Estados nacionais europeus entre o sec XVI e XVII. O mercantilismo pode ser caracterizado pelos seguintes pontos:

1) A fonte da riqueza era o comércio mesmo que fosse reconhecida a sua geração na produção, ela (a riqueza) só se efetivaria através do comércio.

2) Dada esta concepção os mercantilistas defendiam que os estados deveriam se empenhar para ampliar ao máximo suas relações comerciais e também na acumulação de moeda, ouro e prata. Mas sua intenção como acumulo não era promover o entesouramento, mas sim ampliar a circulação.

3) Defendiam o protecionismo em relação aos outros países para assegurar a manutenção das vantagens das economias nacionais. No plano nacional defendiam a supressão dos limites à circulação de riqueza promovido por pedágios e tributos regionais.

4)Defendiam a unificação monetária.

-Os fisiocratas

Criticos do mercantilismo, os fisiocratas afirmavam que toda riqueza era proveniente da agricultura, só a terra criaria valor, diziam eles. Os fisiocratas queriam demonstrar:

1) Como a riqueza produzida na agricultura era distribuída entre as classes sociais.

2)Que os proprietários da terra tinham direito ao excedente produzido.

3)Que existiam uma classe estéril composto pelos sujeitos que se dedicavam às atividades não-agícolas.

Smith concordava com a cr´tica dos fisiocratas aos mercantilistas, segunda a qual a riqueza não poderia ser gerada pelo comércio. Mas discordava da idéia de que a terra era a fonte de todo o valor. Para smith o crescimento industrial demonstrava que a agricultura não poderia ser a base da estrutura produtiva. Para Smith a fonte de toda a riqueza era o trabalho criador de mercadorias. Apenas o trabalho seria capaz de gerar valor na forma de um objeto e com isso ser transportado no tempo. De acordo com Smith este trabalho que produzia mercadorias constituía o trabalho produtivo. Para os fisiocratas apenas o trabalho agrícola poderia ser considerado trabalho produtivo. Dado o trabalho é a fonte da riqueza, o que então determina o aumento do trabalho produtivo? Para smith são duas causas:

1)Aumento da produtividade, que depende da divisão do trabalho.

2)Aumento na produção de trabalhadores produtivos e improdutivos, que depende da acumulação de capital.

Segundo Smith a divisão do trabalho é o determinante do aumento da produtividade possibilitando um crescimento da riqueza mais acelado que em outros períodos históricos. Na verdade para Smith, haveria duas causas para o aumento da produtividade: a divisão do trabalho e a introdução da maquinaria. Smith lista também três feitos fundamentais da divisão do trabalho sobre sua produtividade:

1)O aumento da destreza do trabalhador, gerando a especialização.

2)A economia do tempo que antes era gasto quando o trabalhador passa de uma tarefa para outra.

3)A invenção das máquinas que também é fruto da divisão do trabalho em duplo sentido.

4)Para smith muitas máquinas surgiram de empenho destes novos especialistas para candidatar seu processo de trabalho.

5)Outro determinante é a separação do trabalho filosóficoe científico como um ramo do processo de produção.

Além disso para Smith este processo de aumento da riqueza seria capaz de beneficiar todas as classes sociais. Para Smith o aumento da produtividade não é a unica vantagem da divisão do trabalho. Além disso a divisão do trabalho permite que os homens combinem suas habilidades naturais. Ainda segundo ele é esta característica da natureza humana que dá origem a divisão do trabalho, mas da ordem que emerge da sociedade. A propensão do homem à troca. Isto é, para smith, um dos fatores que distinguem os homens dos animais. É a tendencia natural à trocaque faz com que os homens se especializem os ramos da produção. A propensão à troca não implica uma forma de coexististência fundada no altruísmo. Mas ao contrário, o fundamento da troca é o auto-interesse. Para melhor satisfazer seus desejos, os sujeitos se especializam na produção daquilo que fazem melhor. Para que isso dê certo é preciso que todos os sujeitos se comportem da mesma forma e assim produzam o necessário para atender os desejos uns dos outros. Deste modo, na busca de atender ao seu auto-interesse os sujeitos acabam atendendo os desejos uns dos outros no mercado. Pois se a divisão do trabalho é tanto maior na medida em que os homens passam à exercer sua propensão à troca, então quanto maior o tamanho do mercado, maior a propensão à troca. Um mercado grande e desenvolvido oferece maiores oportunidades para a especialização e com ela da divisão do trabalho, da produtividade e, por tanto, da riqueza. Então quanto maior o mercado maior a riqueza e o que faz as mercadorias crescerem?

1)O aumento e concentração (em cidades) da população.

2)Melhorias no sistema de transportes.

Outro elemento fundamental para o aumento da riqueza é a acumulação de capital, dada a divisão do trabalho. Como são os trabalhadores produtivos que criam valor, a riqueza que mantém todos os indivíduos (trabalhadores produtivos, improdutivos e proprietários) vivem do valor criado pelos trabalhadres produtivos e, por isso, vivem de renda. De um modo geral, diz smith, todo o produto destina-se ao consumo e proporciona renda ara os indivíduos de diferentes classes sociais. Mas ao ser produzido , no entanto, o produto é propriedade imediata do dono do capital (ou da terra) que contratou os trabalhadores produtivos, para gerar mercadorias. O dono do capital pode empregar o produto de duas formas:

1)Acumulandose do solo a forma de capital

2)Transformá-lo em renda, que então será empregado no consumo. A renda é, portanto, particionada e consumida pelos seus detentores na forma de salário, ou renda da terra por exemplo.

A acumulação, segundo Smith, é usada na forma de capital para contratar trabalhadores produtivos, o que é condição necessária para a criação de riqueza. Como já dissemos antes a partir do capital acumulado que é consertido na forma de salário torna-se consumo, mas para consumir o trabalhador precisa repor o valor consumido (salários) na forma de mercadorias.

É importante destacar que para smith todo capital aplicado deve fazer crescer o valor e por isso, o valor criado deve ser superior aquele que foi adiantado. A parte do produto que é convertido em renda pode ser dissipada através do consumo sem qualquer contrapartida ou é usada na contratação de tabalhadores improdutivos, ou seja, converte-se em consumo direta ou indiretamente. Smith tratou em separado o caso dos rentistas, dentre eles o Estado, que poderiam empregar trabalhadores produtivos, mas cuja tendência seria sustentar atividades improdutivas empregadas domésticas, músicos, professores, juizes, funcionários públicos em geral etc. Deste modo, a proporção entre o número de trabalhadores produtivos e improdutivos esta intimamente ligada ao destino dado ao produto, quanto maior a parte acumulada, maior o número de trabalhadores produtivos empregados e, portanto, maior tende a ser a riqueza futura. A partir daí desenvolve dois argumentos articulados sobre como devem ser comportar capitalistas e os trabalhadores.

1)Então quais seriam as razões que levariam os donos de capital a acumular? Smith argumenta que é necessário, inclusive estimular a acumulação.

2)Smith também procura demonstrarcomo a acumulação incentivaria os trabalhadores a se concentrarem atividades produtivas.

Sobre este segundo ponto Smith argumenta que há um fundo que é dividido entre os trabalhadores produtivos e improdutivos ou ociosas. Para Smith a parte do fundo destinada aos trabalhadores produtivos é capital adiantado,

Outra preocupação de Smith é apontar os determinantes da divisão dos trabalhadores entre produtivos e improdutivos. Para ele o aumento do capital acumulado é responsável pela determinação desta proporção. Por sua vez o que assegura a ampliação do acumulo de capital é a parcimônia (gasto comedido/controlado). Antes de mais nada é importante resatar que para Smith ao fazer isso o capitalista não está preocupado com o aumento da riqueza de toda a sociedade, mas sim com sua capacidade de consumo futura. Para Smith oda poupança aumenta a riqueza no plano individual e por conseguinte no plano social. Assim , mesmo sendo o trabalho o criador de toda a riqueza é a parcimônia privada que possibilita o aumento da riqueza das nações. A poupança e a cibseqyebte acumulação de capital possibilita a ampliação perpétua da riqueza. Sintetizando o argumento do Smith podemos dizer que a produção anual de um país só pode aumentar se: a) aumentar o contigente de mão de obra produtiva ou b) a força produtiva dos trabalhadores já empregados só pode se dar através da acumulação. E mais, as forças produtivas de um dado número de trabalhadores só pode aumentar em decorrência de: a) um aperfeiçoamento das máquinas e instrumentos b) de uma divisão e distribuição mais adequada do emprego. De todo modo diz Smith, isso também requer mais capital. Quanto maior a planta, maior a possibilidade de introdução de novas máquinas e maiores as chances de implementação de novas formas de organização do trabalho. Assim crescimento da produtividade também é fruto da ampliação da acumulação.

A base do crescimento da riqueza, para smith, é o agir auto-interessado. A riqueza passou a crescer mais rapidamente com a difusão da mercantilização. Uma das conclusões de Smith sobre as formações sociais anteriores é que elas eram mais pobres em função da ociosidade seria sinônimo de baixo estoque de capital e por conseguinte pouco trabalho produtivo empregado, o que dificultava o aumenta da riqueza. Por isso a transição das sociedades feudais para o capitalismo teve como tônica um processo de acumulação de riqueza extra-econômica, baseado na violência.

Outra questão que Smith procurou responder dizia respeito a ordem social. Este era um dos pontos fundamentais da agenda iluminista. Para smith a sociedade capitalista se organizava em torno do interesse privado e é a busca pela satisfação de seus interesses pelos indivíduos que promeveria o aumenta da riqueza. Deste modo pode-se dizer que a questão da ordem social para Smith referia-se à relação entre os interesses privados e coletivos. Diferentemente de outros teóricos iluministas Smith estava certo de que isto não geraria um guerra de todos contra todos, mas o melhor resultado possível. Neste sentido o estado enquanto garantidor do contrato social seria absolutamente desnecessário. Os argumentos de Smith sobre este tema tem duplo sentido, moral e científico. Do ponto de vista cietífico todos os potenciais problemas gerados pelo exercício estritos dos interesses individuais seriam corrigidos pelo mercado. E a questão, em seu aspecto moral, se resolve via naturalização da propenção à troca, a fonte originária da divisão do trabalho e por isso fonte de ampliação da riqueza.

Um elemento importante a ser destacado é a relação entre as trocas e os interesses individuais. Os seres humanos, diz Smith, empregam o melhor de suas habilidades não para atender as necessidades alheias, mas buscando melhor atender próprios interesses. Na sociedade Mercantil, os seres humanos são obrigados, pelo próprio mecanismo de mercado, a beneficiar-se mutuamente. Assim, o vício privado do egoísmo converte-se numa situação de bem-estar coletivo, independentemente de qualquer tipo de regulação que não as leis do mercado. Por isso não se deixe restringir a busca pelo interesse privado e nem o livre funcionamento do mercado, ao contrário o mercado não deve sofrer qualquer interferência em seu funcionamento. Muitos outros autores argumentam que a constituição mercantil não seria natural, mas fruto de um desenvolvimento, não-mercantil da vida social.

De fato o mercado só pode se estabelecer como instância obrigatória de contato entre os produtores, se todos os produtores forem produtores privados. Pois somente quando os meios de produção são propriedade de alguns e não coletivos e que se torna possível estabelecer uma rede de produtores privados. Para Smith, a busca do enrequecimento privado não produz um todo caótico, mas via mercado, organizar a vida econômica indicando aos produtores o que, quanto e quando produzir e o seu preço. Smith é o primeiro teórico que tenta exlicar como o mercado ajusta os desequilíbrios dos movimentos dos preços. Para isso ele usa dois conceitos: o de preço natural e o de preço de mercado. O preço natural corresponde ao custo das mercadorias ou seja o valor, ao trabalho contido nas mercadorias. O preço do mercado é aquele que é cobrado nas compras e vendas das mercadorias, dependente das oscilações da oferta e da demanda. Por isso o preço de mercado não necessariamente coincide com o preço natural. Smith afirma que mesmo com as oscilações no longo prazo, vigora o preço natural. E são as oscilações do preço de mercado em torno do preço natural que indica aos produtores quanto produzir. Portanto se nada impedir o livre funcionamento do mecanismo de mercado, ele funcionará como organizador da vida social, por isso smith defende a sua plena liberalização em três sentidos:

1)Eliminação de qualquer influência da regulação sobre a qual a produção ou sobre os preços.

2)Eliminação de qualquer tipo de conluio entre os produtores que pudesse gerar lucro extraordinários.

3)Eliminar quaquer empecilho à transferencia dos trabalhadores de uma atividade para outra. Smith era absolutamente cntrário à lei dos pobres.

No que se refere às trocas com outros países Smith era absolutamente contrário ao protecionismo. Para ele a ideia de que a proteção a indúsria doméstica favoreceria a economia nacional era compatível com a confusão mercantilsta sobre a fonte originária da riqueza, mas imcompatível com a realidade do mercado. Para smith cada produtor sabe o que é melhor para seus interesses e se ele puder agir livremente manterá seu capital aplicado no seu país de origem. Isso acontece, segundo Smith, porque manter seus recursos no próprio país é menos arriscado para o produtor. Se cada nação buscar produzir aquilo em que tem melhores condições e portanto, tiver a maior produtividade e as relações comerciais forem absolutamente livres duas coisas vão ocorrer:

1)Todas as nações serão beneficiadas pelos ganhos de produtividade, reduzindo o preço das mercadorias.

2)Com o tempo o capital migrará das nações mais ricas para as mais pobres, pois o capital será empregado até atingir o limite possível de retorno a cada novo investimento aumenta a oferta e cai a lucratividade, assim depois de um certo período o capital tenderia a “transbordar” para outros países.

Para Smith o estado tem as seguintes funções:

1)Educação dos trabalhadores para trabalhos mais “refinados”

2)Defesa nacional (manutenção das forças armadas)

3)Sistema juficiário

4)Infraestrutura necessária para a circulação de mercadorias (estradas, portos, ferrovias)

A acumulação que geraria riqueza para a nação, o consumo do capitalista não geraria riqueza. O processo de produção que “constitui” a demanda (a demanda que depederia da produção). Lei de Say.